Djokovic será a partir desta segunda-feira o nº1 do mundo ficando com 13.130 pontos, mais 460 do que os 12.670 de Rafael Nadal. São poucos pontos de diferença entre ambos quando ainda faltam disputar muitos torneios até ao final do ano. E o duelo entre sérvio e espanhol promete fazer faísca, como veremos mais à frente.
Neste domingo, Roger Federer jogou uma final de um grande slam dois anos depois. E mostrou que está em condições de voltar a ganhar um torneio major. Prometeu voltar a Wimbledon para o ano e este regresso ao topo programado já para este 2014 traduzir-se-á a partir de segunda-feira também na subida ao terceiro lugar do ranking – por troca com Stanislas Wawrinka.
O que faltou para o regresso em pleno – a vitória – ficou traduzido nesta imagem captada pelo «ESPN».
Los hombres también lloran #Respect pic.twitter.com/VpqdByjLcY
— canchallena (@canchallena)
6 julho 2014
O torneio de Wimbledon deste ano mostrou também que o búlgaro Grigor Dimitrov e o canadiano Milos Raonic são jogadores para, aos 23 anos, colocarem os dois pés no top ten. A relva do mais tradicional torneio do calendário revelou também neste ano o australiano Nick Kyrgios, o jovem de 19 anos que bateu Nadal e abriu as portas a Djokovic para tudo o que já se enunciou.
Escreveu-se mais uma página na história do ténis durante a 128ª edição do grand slam britânico. Pelo duelo em concreto da final: Djokovic venceu o melhor jogador de sempre em Wimbledon. Pelo que significou para o sérvio voltar a ser o melhor da classificação.
WATCH: Novak Djokovic eats grass as he celebrates becoming the 2014 #Wimbledon Champion. http://t.co/GhdzhGzxDi
— Wimbledon (@Wimbledon)
6 julho 2014
Mas a história não está terminada. Há mais páginas para virar neste ano. Várias. Nomeadamente entre Djokovic e Nadal – muito em particular. Comer a relva pode funcionar como mote para o sérvio do que se perspetiva que há ainda para conquistar, ou perder.
Nº1 e nº2 entrarão nesta segunda-feira – como se referiu – com 460 pontos a separá-los. Até final do ano, se Djokovic tem para defender 6.030 pontos, Nadal tem 6.025 – estão praticamente iguais nestas contas que implicam os pontos que vão perder ou ganhar em relação aos que fizeram no ano passado. E ambos vão fazê-lo nos mesmos sete torneios até final deste ano – sem contar com outros torneios em que possam entrar apenas somando pontos, na Taça Davis Nadal defende só 5 pontos e Djokovic defende 290 .
No que falta do calendário, é escolher quem está melhor nuns torneios e quem está melhor noutros. É isto o que Djokovic e Nadal têm pela frente no que implica não apenas ganhar mais troféus, como na luta pelo nº1 do ranking em particular.
Rogers Cup (Canadá), 4 de agosto de 2014
Djokovic: defende 360 pontos como semifinalista em 2013
Nadal: defende 1000 pontos como vencedor em 2013
Torneio de Cincinnati, 10 de agosto
Djokovic: defende 180 pontos dos quartos de final
Nadal: defende 1000 pontos como vencedor
US Open, 25 de agosto
Djokovic, defende 1.200 pontos como finalista
Nadal: defende 2.000 pontos como vencedor
Pequim, 29 de setembro
Djokovic: defende 500 pontos como vencedor
Nadal: defende 300 pontos como finalista
Xangai, 5 de outubro
Djokovic: defende 1.000 pontos como vencedor
Nadal: defende 360 pontos como semifinalista
Paris, 27 de outubro
Djokovic: defende 1.000 pontos como vencedor
Nadal: defende 360 pontos como semifinalista
Masters de Londres, 9 de novembro
Djokovic: defende 1.500 pontos (foi vencedor)
Nadal: defende 1.000 pontos (foi finalista)
* a próxima eliminatória da Taça Davis joga-se em setembro: a Sérvia defronta a Índia e a Espanha joga com o Brasil.