Ao início da manhã nos EUA, o Conselheiro Nacional da Casa Branca, Michael McCaul, anunciou que o FBI tinha detido uma «pessoa de interesse» para interrogatório. Presumiu-se que estava dado um passo seguro na investigação ao atentado à maratona de Boston, mas as informações são escassas.

Horas depois, as forças policiais avançaram para um apartamento na zona de Revere, a nordeste de Boston, e terão recolhido algumas pistas. O que sabe, oficialmente, é que não há nenhuma pessoa detida e que o atentado não foi reivindicado por qualquer organização.

A polícia do Estado de Massachusetts confirmou a emissão de um mandato de busca relacionado com o caso, mas também não avança com mais detalhes sobre a investigação.

A baixa de Boston, onde se verificaram as três explosões [uma controlada pela polícia], está vedada ao público e várias viaturas da polícia e do exército têm sido vistas a procurar algo que possa ser útil para o processo.

O balanço é triste e cruel. A carnificina provocou três mortes [Martin Richards, uma das vítimas, tinha oito anos e esperava pelo pai na meta] e 144 feridos, 17 dos quais com gravidade.

As histórias carregadas de drama emergem à medida que as horas avançam. Dois gémeos de 14 anos que viam a chegada dos atletas sobreviveram ao atentado, mas perderam as pernas. A mãe, naturalmente desesperada, falou aos jornalistas «quase a desmaiar».

Os videos amadores também são uma importante fonte para os investigadores. Cada imagem está a ser analisada cirurgicamente. O dia promete trazer ainda várias novidades.

Vídeo amador mostra a primeira explosão: