João Freitas foi suspenso por seis meses pela Comissão Disciplinar da Liga de clubes na sequência dos incidentes do Boavista-Sporting no túnel do Estádio do Bessa e condenado ao pagamento de 1250 euros de multa. O director-executivo do clube axadrezado envolveu-se em alegadas agressões, num incidente que incluiu ainda os jogadores Rui Jorge, Sá Pinto e William, que foram suspensos na altura.
O jogo ocorreu a 2 de Abril e a Liga tinha instaurado alguns dias depois um processo ao dirigente, do qual foi agora conhecida a sentença. João Freitas é suspenso no âmbito do artigo 102 do Regulamento Disciplinar, que prevê suspensão de um a seis anos para dirigentes que «agridam voluntariamente» outros agentes desportivos, incluindo jogadores.
O dirigente tem no entanto pena mais leve do que o previsto ao abrigo, segundo o comunicado da Liga, do artigo 50, o qual prevê que «a pena será atenuada quando existem circunstâncias anteriores, contemporâneas ou posteriores à infracção que diminuam por forma acentuada a ilicitude do facto ou a culpa do agente».
Nas últimas decisões agora divulgadas, a Comissão Disciplinar decidiu ainda repreender o árbitro Hélio Santos, juiz do Estoril-Benfica, por «falta de diligência na rápida disponibilização ao delegado ao jogo dos cartões identificativos dos jogadores sorteados para o controlo antidoping» dessa partida, realizada a 24 de Abril de 2005.
O processo a Jorge Regadas, treinador do Marco, por alegadas injúrias na sequência do encontro com o Gil Vicente, foi arquivado.