Segundo estes dados da Marktest, de Janeiro a Setembro de 2007, cada português viu, em média, por dia, em sua casa, 3 horas, 29 minutos e 16 segundos de televisão, mais 1 minuto e 22 segundos que na mesma altura de 2006.

Os maiores consumidores deste meio são, por região, os residentes no Sul (mais 3,4% do que a média do universo), por classe social, os indivíduos da classe baixa (mais 22,8% do que a média do universo), por sexo, as mulheres (mais 7,9% do que a média do universo), por idade, os indivíduos com mais de 64 anos (mais 46,8% do que a média) e, por situação no lar, as donas de casa (mais 20% do que a média).



A idade é a «variável» que mais influencia o consumo de televisão, seguida da posição no lar (dona de casa ou não) e da classe social. O sexo é também uma variável discriminante, sendo a região a variável que apresenta um comportamento «menos heterogéneo».

Relativamente ao período homólogo do ano anterior, observou-se maior incremento no consumo televisivo junto dos indivíduos entre os 35 e os 44 anos, que, de Janeiro a Setembro de 2007, viram mais 5,4% de televisão do que no mesmo período de 2006.

O grupo etário anterior, entre os 25 e os 34 anos, também evidenciou maior consumo, com mais 4,3% do que o observado no período homólogo de 2006. Por região, foi no Sul que o consumo de televisão mais aumentou (mais 4,1%, respectivamente).

Pelo contrário, as maiores quebras face ao semestre homólogo de 2006 foram observadas junto dos residente no Grande Porto (menos 4,5%), junto das crianças e jovens entre os 4 e os 14 anos (menos 6%) e junto dos jovens dos 15 aos 24 anos (menos 7,4%).