Mais um capítulo na saga que opõe a U. Leiria à empresa municipal gestora do Estádio Dr. Magalhães Pessoa. Já se sabia que a Leirisport reclama o pagamento de uma dívida de 250 mil euros como forma de permitir o acesso do clube ao recinto - havendo negociações entre as partes com vista a um entendimento - mas, nesta segunda-feira, dia do regresso à actividade da equipa, ainda não foi possível encontrar uma solução.

A tal ponto que os exames médicos marcados para o início da tarde para o estádio tiveram de ser desviados para a Bidoeira, tendo os atletas sido informados da mudança de planos um pouco antes da hora aprazada. O clube, todavia, desmente que tenha sido impedido de utilizar as instalações do estádio.

Os esforços para regularizar a situação, que se intensificaram com a nomeação de Jorge Alexandre para director-geral da SAD, conheceram, inclusive, um novo capítulo na manhã desta segunda-feira com uma reunião, na Câmara local, entre o dirigente, a Leirisport e o próprio presidente da Liga, Fernando Gomes, num papel de mediador.

A verdade, apurou o Maisfutebol, é que não houve entendimento entre as partes e, sendo assim, o clube continuará sem poder utilizar o estádio. De resto, após os primeiros exames, existe a possibilidade de o plantel seguir para Castelo Branco, na quarta-feira, para se submeter a mais testes, numa parceria com um estabelecimento de ensino local.

Por enquanto, apresentaram-se apenas os jogadores europeus, uma vez que os brasileiros só esta terça-feira deverão chegar a Portugal, dia em que o mais recente reforço leiriense, Manuel Curto (ex-Naval), também será examinado.