A Figura: Oblak
O reverso de Hugo Vieira. Defendeu ainda mais do que o avançado português rematou à baliza e deve tê-lo levado ao desespero numa ou outra jogada em que fez uma daquelas defesas impossíveis. Começa a ser habitual tê-lo aqui como um dos destaques dos jogos dos leirienses, mas não há como evitá-lo. Se não fosse ele, a situação da turma do Lis seria ainda mais complicada.
A desilusão: Djaniny
Depois de um início de época fulgurante, o avançado cabo-verdiano que foi contratado pelo Benfica em Janeiro, prepara-se para um final de temporada em declive. Perdeu a titularidade e parece desmotivado, sem chama e sem garra. Teve possibilidades para fazer a diferença, mas nada lhe saiu bem.
Outros destaques:
Hugo Vieira
Um disparo à trave e uma boa mão-cheia de ocasiões para marcar resumem a produção do avançado gilista que, ainda assim, teve tanto de prometedor como de perdulário. É impressionante a forma como criar perigo, a capacidade de remate, mas, pelo menos neste jogo, passar a fronteira da ameaça para algo tangível foi-lhe completamente impossível.
Bruno Moraes
Lutador incansável, pareceu por vezes lutar sozinho contra o mundo. Em dribles ou em tabelas, tentou amiúde o golo, com destaque para um lance em que conseguiu passar Adriano, mas perdeu ângulo e permitiu o corte a Rodrigo Galo. Muito bom foi também o toque que permitiu isolar Ivo Pinto, mas ai o guarda-redes gilista foi enorme a fazer a «mancha». Passou de ponta-de-lança para «10» com a entrada de Djaniny e, ai, perdeu-se um pouco até ser substituído.