A SAD do U. Leiria informou esta sexta-feira que não há qualquer intenção de esta ser dissolvida, negando as notícias que vinham a ser veiculadas nalguma imprensa.
«Repudiamos totalmente o que foi afirmado sobre a possibilidade de a SAD poder vir a ser dissolvida. Não tem qualquer fundamento e é totalmente falso. O assunto nem sequer está na ordem de trabalhos. Não havia nem há qualquer intenção de tomar essa decisão», confessou João Barreira Duarte, presidente da mesa da assembleia de accionistas, após uma reunião onde estiveram presentes investidores que representam cerca de 80 por cento do capital.
Vasco Pinto Leite, administrador da sociedade desportiva, explicou que «nunca passou pela cabeça de nenhum accionista dissolver a SAD. «Antes pelo contrário: o que se pretende é ampliar a administração para que a mesma se torne ainda mais enérgica numa situação que desportivamente é um pouco mais débil», assumiu Pinto Leite com o intuito de «a curto prazo o U. Leiria possa desempenhar um papel relevante como sempre teve».
«Na Liga Vitalis vamos buscar outras receitas que não temos neste momento»
A despromoção da U. Leiria à Vitalis não é, contudo, motivo de preocupação para o presidente da SAD, João Bartolomeu, apesar da perda da televisão. «Na Liga de Honra vamos perder basicamente a receita das transmissões televisivas. Mas vamos buscar outras receitas em publicidade, que não podemos ter neste momento porque são vendidas a um agente publicitário», esclareceu.
João Bartolomeu admitiu, inclusive, esta sexta-feira deixar o Estádio Municipal, face aos encargos. «Não se justifica estarmos a pagar à Leirisport e à Prosegur e a receber pequenas receitas passados quatro ou cinco meses. A SAD tem sido um financiador a curto prazo, sem receber juros», criticou o dirigente.
A União responsabiliza ainda a Leirisport [empresa municipal] pela perda de 3000 associados: «(...) perdeu o ficheiro com os nomes. Isso é grave, mas queremos recuperar. Queremos que a U. Leiria volte a ser o clube que tem sido.»