Viveu-se um dia diferente em Guimarães. Pela primeira vez na história recente ou mais antiga do clube os portões do Complexo Desportivo foram fechados aos sócios e à Comunicação Social. Um pequeno letreiro afixado na entrada do centro de treinos asseverava a medida que criou alguma estupefacção e visou, essencialmente, proteger o grupo de trabalho, depois dos incidentes que se verificaram no passado sábado entre o capitão Cléber e dois associados. Esta foi a justificação que o clube transmitiu para fechar as portas no arranque da «operação-Besiktas».
Ainda assim, percebeu-se que os jogadores titulares tiveram uma sessão leve. Os atletas menos utilizados na Liga portuguesa cumpriram um preparo mais intenso, sob orientação de Basílio Marques. Os médios Flávio Meireles e Benachour realizaram um plano específico de recuperação durante a parte da tarde. Os turcos treinam ao final da tarde de hoje no Estádio D. Afonso Henriques.
«Treinador? Queremos é golos!»
O presidente Vítor Magalhães chegaria já ao princípio da noite ao complexo desportivo, mas quer perante os jornalistas, quer perante os associados que o abordaram, não quis revelar o nome do treinador. Em resumo, soltaria apenas um desejo, abstracto: «Treinador? Queremos é golos», disse aos sócios, a caminho dos gabinetes que só abandonaria cerca de três horas depois. Já mais tarde, em contacto telefónico com o Maisfutebol, Vítor Magalhães disse que o treinador seria conhecido entre esta terça e quarta-feira, referindo que sairá do lote de cinco nomes referidos pela comunicação social, avolumando a especulação em torno do futuro treinador. «José Peseiro, Casimiro Mior, Manuel Cajuda, Vítor Pontes ou Bernardino Pedro», garantiu. Ao que sabemos, porém, Vítor Pontes continua no topo da agenda, à espera do carimbo oficial.