Nuno Assis
É a constante de todo o futebol vimaranense. Desmarets antes de tentar um cruzamento vê se pode jogar com o médio; Marquinho procura Assis sempre que pode; os laterais têm-no como uma referência e Roberto sabe que tem as costas protegidas. Tudo gira à volta de Nuno Assis. Exagero? Nada disso, o futebol do médio português faz a diferença e, frente ao Leixões, voltou a fazer. Arrancou a falta que originou o tento de Valdomiro e assistiu Rui Miguel para o segundo.
Desmarets
Raides fulgurantes e cruzamentos venenosos fizeram parte do cardápio que o francês ofereceu a quem viu o jogo do D. Afonso Henriques. Joga de olhos fechados com Nuno Assis. Forte fisicamente, fez a cabeça em água a Nuno Silva. No segundo tempo viu Diego negar-lhe um golaço, após pontapé do meio da rua.
Valdomiro
Brilhante o golpe de cabeça que abriu o marcador. Depois de fugir a Joel encarou o esférico de frente e foi felino na hora de atirar. As bolas aéreas são a sua especialidade e não é só a atacar que dá nas vistas, uma vez que ganhou várias vezes as primeiras bolas e raramente perdeu um duelo no ar.
Moreno
Estava a fazer uma boa dupla com Custódio até à lesão do companheiro e, com Rui Miguel, o rendimento não baixou. O capitão vitoriano é um dos principais símbolos do espírito de conquista da equipa e, imbuído dessa alma, foi o patrão do meio campo defensivo e foi incansável. Traído apenas por uma lesão, a meio do segundo tempo.
Fernando Cardozo
Na primeira parte foi o melhor do Leixões e no segundo tempo, embora não tão vistoso, não destoou. O V. Guimarães jogou muito pelas alas e apostou em cruzamentos a pedir Roberto, mas quase sempre só encontrou Cardozo. O central cedido pelo Marítimo foi o ponto socorro enquanto conseguiu.