Rui Miguel, outra vez providencial

O golo da vitória sobre o Benfica não foi um caso isolado: voltou a entrar para garantir a vitória. Na última jornada tinha cabeceado para o triunfo, desta vez construiu a jogada e fez a assistência para o golo que abriu caminho à chegada de mais três pontos. Está um jogador motivado e consegue jogar sempre bem.

Maranhão, o golo que faltava

Estava difícil chegar à vitória, já se imaginava aliás um empate com sabor a injustiça, quando Maranhão desfez os equívocos: ao segundo poste, encostou fácil o cruzamento de Rui Miguel e garantiu a vitória que vale novamente o segundo lugar. Ele que tinha entrado pouco antes e depois disso ainda cruzou com perigo.

Marcelo Toscano, é mesmo bom de bola

Persegue Hulk pelo título de melhor marcador, ele que fez três golos logo na estreia, e persegue o compatriota com talento. Quase marcava um golo de antologia: um toque de calcanhar acrobático que Gottardi defendeu. Mais tarde chegou tarde a um desvio e já perto do fim surgiu solto sobre a direita mas disparou ao lado.

Bruno Teles, profundidade à esquerda

O lateral-esquerdo formado no Grémio afirma-se a cada jogo que passa, depois de um longo calvário de lesões vivido no Brasil. Esta noite foi dos jogadores que deu mais profundidade ao ataque do V. Guimarães, surgindo várias vezes junto à linha de fundo para cruzamentos perigosos. As bolas paradas foram todas dele.

João Ribeiro, fúria e velocidade

Ficou indelevelmente ligado à história do jogo quando sofreu uma grande penalidade, por falta de Zé António, não assinalada pelo árbitro. Mas fez mais do que isso: actuou solto e esteve muito em jogo, caindo para as alas e trazendo velocidade ao futebol. Pelo meio isolou Edgar para uma soberana oportunidade desperdiçada.

Paulo Sérgio, uma muralha à entrada da área

O brasileiro está a tornar-se um dos jogadores mais importantes desta U. Leiria. No lugar mais recuado do meio-campo, o trinco desdobrou-se entre a cobertura do espaço e a marcação individual, fartando-se de cortar bolas e de tapar linhas de passe, numa exibição irrepreensível.

Pateiro, o perigo dos cantos directos

Nem sempre jogou bem, perdeu aliás algumas bolas por insistir na iniciativa individual, mas criou a melhor situação de perigo da U. Leiria quando rematou forte de fora da área e pouco por cima da barra. Com um ar de Balakov, insistiu nos cantos directos e por duas vezes ficou perto de marcar: Alex e Nilson não deixaram.