Diego

Claramente o homem do jogo, o elemento mais decisivo no resultado final. O Vitória empatou e só tem a agradecer a Diego, em alerta desde o primeiro minuto e sem culpa no único golo sofrido. Foi senhor nas alturas, quando a maior parte dos seus companheiros andava de rastos. Foram 90 minutos de muito trabalho e dedicação a uma equipa que não mereceu o guarda-redes que teve. Fábio Júnior bateu-o uma única vez, mas fartou-se de tentar. Começou a brilhar aos 18 minutos com duas defesas na mesma jogada, terminou em período de descontos com uma bomba de Hugo Machado. O golo sofrido não lhe tira o mérito, muito menos à Naval, mas se só ele contasse podia dizer-se que era imerecido.

Neca

Um grande golo aos 26 minutos, numa das raras oportunidades do Vitória, foi quanto baste para garantir um ponto à sua equipa num momento de necessidade. Neca sabe que o Vitória depende demasiado de si, tenta solucionar todos os problemas, mas não chega para tantas dificuldades.

Michel Simplício

Assistiu Fábio Júnior no empate da Naval, mas fez muito, muito, mais. Projectou pelo seu lado, o esquerdo, os ataques à baliza de Diego, com um trabalho impecável e incansável. Sofreu muitas faltas, a única forma encontrada pelos sadino para travá-lo.

Fábio Júnior

No duelo particular com Diego acabou por perder, apesar de ter marcado o único golo da Naval. Determinado e solidário, não descansou um minuto enquanto pudesse ser útil. Começou ligeiramente apagado, mas foi crescendo com o jogo e terminou em ascensão.

Manuel Curto

Bom jogo do médio português, formado no Benfica, e que tem dado nas vistas na Figueira da Foz. Trabalho limpo e eficaz no meio-campo, além do precioso contributo nas bolas paradas.

Bruno Moraes

Referência para o regresso do avançado brasileiro, ex-F.C. Porto, ao futebol português, após curta passagem pela Roménia.