O Estádio do Valência apareceu esta quinta-feira pintado com palavras de ordem contra a gestão do presidente Juan Soler e o desempenho dos jogadores.
Frases como «Soler tem consciência, destruíste o Valência», «Por um Valência livre» ou «Soler vai-te já» foram apontadas ao líder che, enquanto os jogadores também tinham uma mensagem nas paredes do Mestalla: «Não merecem esta camisola».
O protesto dos adeptos decorre dos maus resultados da equipa, afastada da Liga dos Campeões e derrotada em Bilbau por claros 3-0 no último jogo da Liga Espanhola.
A chegada do treinador Ronald Koeman (que substituiu Quique Flores há já quase um mês) não trouxe nem vitórias nem boas exibições e a contestação vai aumentando.
Esta não é, porém, a primeira vez que a gestão de Soler é criticada com pinturas nas paredes do Mestalla, pois, há cerca de um ano, aquando do projecto do novo estádio, o presidente e o então director-desportivo, Amedeo Carboni, foram os alvos das mensagens.
As paredes do Mestalla não servem apenas para os adeptos che criticarem a equipa; servem também para manifestar apoio, como já aconteceu com o ex-treinador Quique Flores e com os jogadores Cañizares e Ayala.
Mas são usadas, sobretudo, como veículo de protesto, como já aconteceu também com outros presidentes, treinadores como Hector Cúper ou Rafael Benítez, e jogadores como Gaizka Mendieta.