Mark van Bommel garante que não tem qualquer problema com o selecionador Bert van Marwijk depois de ter sido substituído ao intervalo na derrota diante da Alemanha em Kharkiv (1-2). O experiente médio, que é genro do selecionador, tinha a missão de marcar Bastian Schweinsteiger, mas permitiu que o antigo companheiro no Bayern Munique fizesse duas assistências para os golos de Mário Gomez e acabou por ser substituído ao intervalo por Rafael van der Vaart.
A relação familiar com o selecionador já tinha sido motivo de críticas da parte da imprensa holandesa, depois de Bert van Marwijk ter recuperado o veterano médio, de 35 anos, que agora joga no PSV Eindhoven, para a seleção e lhe ter atribuído o estatuto de capitão. Os críticos apontam ainda para a aposta num sistema demasiado defensivo, com Van Bommel ao lado de De Jong no meio-campo.
«A questão não é quem joga e quem não joga. O que era importante era não termos perdido o jogo e temos de nos subordinar aos interesses da equipa. O treinador procurou mudar o jogo, mas infelizmente não foi suficiente», destacou Van Bommel em conferência de imprensa.
O capitão da Holanda diz que a equipa só se pode culpar a ela própria pelos erros que cometeu. «Defensivamente não estivemos bem. Entrámos fortes e criámos meia oportunidade, mas depois oferecemos dois golos e ainda uma cabeçada a Badstuber. Isso deixou-nos em dificuldades para o resto do jogo», acrescentou.
A Holanda perdeu os dois primeiros jogos, com a Dinamarca e Alemanha, mas ainda pode chegar aos quartos de final, caso vença Portugal e conte ainda com uma ajuda da «Manschaft» frente à Dinamarca.