Este final de semana tem sido farta em notícias da chamada de jogadores às selecções. No universo do F.C. Porto há a destacar a primeira convocatória de Belluschi à equipa nacional da Argentina desde que veste de azul e branco e há a destacar a ausência de Hulk na selecção brasileira.

Ora começando por Hulk, quis saber-se como se gere uma situação delicada como a do avançado: o melhor jogador do campeonato português que vê partir os colegas para as respectivas equipas nacionais enquanto ele fica em casa. «Não podemos desligar-nos muito do que ele mesmo disse.»

«O mais importante é ele focar-se, tal como o Belluschi, em objectivos colectivos. Não me parece normal o que está a passar-se», acrescentou Villas-Boas, antes de corrigir o desabafo: «Não sou ninguém que se possa permitir criticar as escolhas de um colega de profissão, é algo que pode acontecer.»

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«Só Mano Menezes poderá dizer por que o Hulk não é chamado. A nós cabe-nos gerir o estado de ânimo do Hulk. Mas quando ele refere que está focado em ajudar os objectivos colectivos do Porto, porque a chamada acontecerá mais tarde ou mais cedo, nós ficamos mais tranquilos.»

Em relação a Belluschi, as palavras mudaram de tom: sobraram elogios. «Era um desejo forte dele e o mais importante na realidade Porto é que o Belluschi tem-se mostrado um jogador que favorece de forma acentuada o objectivo colectivo da equipa. É um prémio pelo que tem feito aqui», referiu.

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Ora nesse sentido, o sentimento de satisfação não pertence só a Belluschi, pertence a todo o plantel que tem ajudado o argentino a merecer a confiança de Sérgio Batista. «Para o Belluschi é e uma coisa fantástica e uma sensação única, por isso todos ficámos satisfeitos com a chamada.»

Por fim comentou também o caso de James. O jovem voltou a ser chamado aos sub-20 de Colômbia. «A selecção colombiana é muito restrita e fechada, o seleccionador por norma faz poucas alterações, mas penso que o James terá mais cedo ou mais tarde talento para ingressar cedo nesse grupo.»