A suposta agressão de Jorge Jesus a Luís Alberto, jogador do Nacional, não passou ao lado dos corredores do Dragão. André Villas-Boas foi viperino ao analisar o incidente que envolveu o treinador do Benfica no passado sábado.

«Eu é que era o miúdo que não me sabia comportar, que não sabia lidar com a pressão e, afinal, o graúdo faz figuras piores», sublinhou o técnico do F.C. Porto. «Da nossa conta isso não é. Acho que é da conta da Comissão Disciplinar da Liga. Cada um é responsável pelos seus actos. Registo apenas com curiosidade a discrepância na análise destes actos relativamente àquilo que se passou nas minhas duas expulsões. É uma diferença brutal nas opiniões dadas.»

Segundo foi possível apurar, o relatório do árbitro Rui Costa nada refere em relação ao momento de Jesus e Luís Alberto. Villas-Boas aproveita para lançar mais alguns argumentos quentes. «O que sei foi apenas o que vi nas imagens televisivas. Há proteccionismo evidente em determinado tipo de situações, por parte de alguma comunicação social. Não é novo, é cultural, e é isso que nos faz chegar ao sucesso. O F.C. Porto agradece.»

E mais ironia: «Condicionei o árbitro João Ferreira»

O presidente do Beira-Mar acusou, em declarações à Renascença, André Villas-Boas de ter pressionado decisivamente o árbitro João Ferreira, no jogo de sábado entre aveirenses e F.C. Porto.

Mordaz, o treinador respondeu esta segunda-feira. «É a opinião dele. As minhas palavras foram para condicionar o árbitro e o nosso penálti não era penálti. Irónico? É a minha liberdade de expressão.»



«Foi uma equipa por cima que vencemos na Supertaça»

«O F.C. Porto só quer manter-se na sua rota»

«Se formos ao mercado é para pegar e fechar rapidamente»