André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Dragão, depois da derrota frente ao Sevilha por 0-1, que, ainda assim, vale a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa:

«O futebol é caótico e imprevisível. Aconteceu o imprevisível hoje. Tivemos seis, sete oportunidades daquelas que não falhámos e hoje falhámos contra o guarda-redes suplente, inclusive. Nesta recta final, tudo poderia acontecer. Mas parece-me claro que esteve mais perto de haver o 1-1 do que o 2-0.Vivemos no limite, mas passámos uma equipa importante que só tinha este objectivo para época, como eles assumira, e que afastou o Dortmund desta competição. Seguimos para os «oitavos» e alimentamos a esperança de ganhar esta competição.»

«O F.C. Porto melhorou dos erros colectivos de Sevilha. Crescemos para colmatar esses erros de forma clara e alucinante, como foi a primeira parte. O Sevilha tinha de se lançar para o tudo ou nada e fê-lo, mudando a estrutura. Tendo em conta da qualidade individual do trio atacante deles, foi bom manter a consistência defensiva para seguir em frente. Gera-se sempre ansiedade porque o Sevilha marca primeiro. Gera-se frustração por não o conseguir fazer. Ser capaz de reagir emocionalmente, é positivo. O Sevilha estava mais do que metido para ganhar esta eliminatória. Falharam a Liga dos Campeões, o campeonato, a Taça do Rei e esta era a ultima oportunidade. Em condições normais castigávamos estas acções de risco e chegávamos ao golo. Hoje, por incrível que pareça, não conseguimos.»

[Sobre os elogios de Gregorio Manzano] «Agradeço os elogio. Felizmente, o F.C. Porto, os seus jogadores e equipa técnica têm recebido muitos elogios do estrangeiro. Só em Portugal é que se continua a olhar sempre para a mesma equipa.»

[Sobre a assistência no Dragão] «Para a hora, foi uma óptima casa. Era complicado virem mais. Os adeptos estiveram sempre presentes, houve uma intensidade emocional forte e decisiva para seguirmos em frente. Segue-se o CSKA. Se passarmos, estamos nos «quartos» e isso começa a pesar na equipa.»