Referindo que a normalidade do F.C. Porto é ganhar, e por isso o jogo com o Apoel é mais em que só a vitória constituirá um bom resultado, Vítor Pereira não deixou de alertar para o perigo que constitui a formação cipriota. E sobretudo alertou para a necessidade dos adeptos serem pacientes.

«O Apoel é uma equipa que surpreendeu o Zenit em casa, que surpreendeu o Shakhtar em Donetsk, é uma equipa organizada, que está com o mesmo treinador há cinco anos e já tem alguma experiência de Liga dos Campeões», começou por referir Vítor Pereira. «Joga muito compacta e muito solidária.»

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Depois chegou-se ao essencial. «Sai bem em transições ofensivas e joga muito bem com o desespero do adversário. O Shakhtar perdeu a paciência, quis chegar depressa e isso foi-lhe fatal. Portanto temos de ter paciência, impor o nosso futebol de toque, fazer uma pressão alta mas saber trabalhar a bola.»

O F.C. Porto, recorde-se, volta a jogar com o Apoel dois anos depois de ter ultrapassado com facilidade este adversário cipriota. Este Apoel, porém, é uma equipa diferente, que venceu em casa o Zenit, que foi empatar a Donetsk e que lidera o Grupo G, prometendo entrar nas contas do apuramento.