Júlio Mendes apresentou as linhas mestras do projeto de recandidatura às eleições para a presidência do V. Guimarães, agendadas para sábado, e garantiu que o próximo triénio «não será um prolongamento do primeiro mandato».

«Dificilmente poderemos ser o maior, mas nada nos impede ser o melhor clube português, mais profissional, formador, maduro e responsável, eclético, socialmente interventivo e vencedor», referiu.

No primeiro mandato, a direção de Júlio Mendes constituiu uma sociedade anónima desportiva (SAD), venceu a Taça de Portugal em 2012/13, a maior conquista da história do Vitória, e reduziu o passivo de 24 para 12 milhões de euros.

Apesar da melhoria a nível financeiro, o clube está a contas com um Plano Especial de Revitalização, que o obriga a pagamentos mensais aos credores, pelo que o rigor financeiro «não é uma obsessão, mas uma obrigação».

No entanto, garantiu Júlio Mendes, é possível «frutificar» o trabalho já feito. 

«A sustentabilidade financeira depende do sucesso desportivo, assim como este da saúde financeira: temos de continuar a ser austeros e rigorosos, mas também inteligentes para investir bem os meios que temos», disse.

Júlio Mendes, recorde-se, é o único candidato às eleições do próximo sábado.