Após terem votado, os três candidatos à presidência do Vitória de Guimarães nas eleições que decorrem este sábado pediram «união», de forma a elevar o «patamar» do clube.

Miguel Pinto Lisboa, atual presidente dos vimaranenses, que se candidata a um segundo mandato pela lista C disse estar preparado para «implementar o projeto» que apresentou para o triénio 2022-25, além de ter pedido o fim do ‘clima’ de «guerrilha» em torno do Vitória.

«Espero que este ato eleitoral decorra com a máxima serenidade. Esperamos que, no final, possamos ter um Vitória unido. Queremos uma união efetiva. Não podemos ser hipócritas. Há demasiada guerrilha no Vitória, há demasiadas pessoas que ‘atiram pedras e escondem a mão’. Da parte da lista C, seja qual for o resultado, estaremos sempre unidos. Só temos um objetivo: um Vitória maior», afirmou.

Por sua vez, o candidato da lista B, Alex Costa pediu que os sócios compareçam às urnas para «reforçarem a grandeza» do clube e «se comprometerem» com o projeto da lista que for eleita.

«Não podemos adiar mais o futuro do Vitória. Para isso, precisamos de nos podermos comprometer todos. Precisamos de estar todos unidos em torno de um futuro presidente, em torno de um futuro projeto, que leve o Vitória para o patamar que a nossa massa associativa exige», disse o ex-futebolista.

Já o candidato da lista A, António Miguel Cardoso, frisou a sensação de «dever cumprido» e afirmou-se pronto a «defender o Vitória», quer seja ou não eleito, num ambiente de união em torno do emblema minhoto.

«Só unidos seremos mais fortes. Depois do ato eleitoral, temos de estar todos juntos. União é o mais importante», vincou.

Por volta das 11h00, segundo o coordenador do processo eleitoral, Pedro Xavier, tinham votado 915 sócios, o que corresponde a 9,36% do total inscrito no caderno eleitoral, ou seja, 9.780 associados.

As urnas no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense abriram às 09h00 e encerram às 19h00.