O empresário de jogadores, Paulo Rodrigues, admitiu, esta segunda-feira, ter sido o autor da invasão às instalações do Estádio do Bonfim, casa do Vitória de Setúbal, clube que apontou o episódio como um «ato de terrorismo».

O agente refere ter entrado «pela porta 0, que estava aberta» para si «ou para qualquer outra pessoa» e que entrou também «na zona de futebol profissional» porque alguém lhe «abriu a porta». Paulo Rodrigues admite, contudo, que esteve «mal» em «várias ações» e que terá de «pagar» por isso, mas aponta uma alegada dívida de 645 mil euros por regularizar.

«A culpa de isto acontecer é do presidente Vítor Hugo Valente, José Condenso, Paulo Gomes, Pedro Gaiveo. Esses sim, são os grandes culpados. Se eu tive cinco dias para salvar o Vitória FC com 645 mil euros e salvei, como eles são todos grandes empresários não têm, em oito meses, um euro para pagar a ninguém», defendeu, através de uma nota na sua página de Facebook, acusando ainda o líder da presidência de «não comparecer às reuniões».