Sem esconder a surpresa pelo interesse de um clube português e o facto de desconhecer, por completo, o campeonato onde irá evoluir, o jovem oriundo dos amadores do Villemomble encara, todavia, a nova etapa na carreira com muito optimismo.
«Não sei nada de Portugal, tirando os três grandes. Mas aconselhei-me e só me deram boas indicações, quer do país, quer da Figueira da Foz. Foi algo inesperado para mim, aparecer assim uma equipa estrangeira e logo da I Divisão interessada nos meus serviços. Não estava nada à espera e tocou-me bastante», revela o jogador ao Maisfutebol, na sua primeira entrevista a um jornal português.
NKake define-se como um jogador que aposta sobretudo no «contacto físico, com boa leitura táctica e capacidade para construir jogo». «Sei que o Campeonato português é muito técnico e também não terei problemas com isso», acrescenta, mostrando-se entusiasmado por ir encontrar vários conterrâneos no plantel, o que irá facilitar em termos de adaptação.
Pela frente, reconhece, terá um grande desafio: «É verdade. Vou descobrir o mundo do profissionalismo, num país diferente, com uma cultura e língua próprias. Mas estou pronto para o que vier. Não tenho receio mesmo se não conheço Portugal.»
Nos últimos dias, Nkake confessa que tem «andado bastante ocupado» e, por isso, não tem «notado qualquer ansiedade». «Tenho estado a tratar dos papéis, das passagens, de todos os pormenores relacionados com a minha mudança. O contrato é de duas épocas e conto estar na Figueira na próxima terça-feira para assinar», desvenda.
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