A Naval regressa à Figueira da Foz, este domingo, para defrontar o V. Setúbal a partir das 17 horas, procurando dar a curva nos maus resultados caseiros: duas derrotas em dois jogos. Pela frente encontra um adversário que costuma ser um osso duro de roer, sobretudo em casa. A Naval ainda nunca venceu o Setúbal na Figueira.

«As tradições são como os recordes, são para bater», disse Victor Zvunka a propósito. «Vamos abordar a partida procurando não cometer erros individuais e conseguir maior eficácia no último terço do terreno. Vamos jogar com voluntariedade, concentração, organização e sobretudo muita ambição para lutar pelos três pontos».

Pela frente a Naval vai encontrar uma equipa ligeiramente melhor. A formação da Figueira da Foz só ainda ganhou um jogo, em Portimão, soma por isso três pontos, enquanto o V. Setúbal já soma cinco resultantes de também uma vitória e dois empates. A equipa de Manuel Fernandes só ainda perdeu na Luz, de resto.

«O V. Setúbal é uma equipa bem organizada, com poucos golos sofridos, formada por jogadores com longo percurso de futebol e de grande qualidade técnica. Conversei com os meus atletas e concluímos que temos argumentos para vencer, apesar a qualidade e experiência do adversário que de forma alguma colocamos em causa.»

Por isso Victor Zvunka parte para o jogo com a noção de que é possível vencer, embora alerte que é necessário a Naval ser mais competitiva. «Em alta competição os erros pagam-se caros, discutimos e analisámos os jogos anteriores, lance a lance, agora o fundamental é não repetirmos», finalizou o treinador francês.