O médio da Académica Cris estreou-se no escalão principal frente ao Sporting, na última época, num jogo em que esteve bastante activo, ao fazer a assistência para o golo dos estudantes (perderam por 4-1) e participar no lance de que resultaria uma grande penalidade para os de Alvalade.
O jogador da Briosa recordou nesta quarta-feira esse primeiro jogo ao mais alto nível mas desejou outro resultado para o reencontro deste sábado. «Não foi uma boa partida para nós. Este ano será diferente, porque tudo está diferente de ambos os lados, quer ao nível dos jogadores, quer mesmo em termos de treinador, no nosso caso. Vamos tentar fazer uma boa exibição e, se possível, ganhar. Senão, um empate já será bom», afirma o camisola 17 da Académica.
Destacando a motivação que estes jogos normalmente transmitem, Cris chama a atenção para os valores do plantel leonino: «O Sporting tem grandes jogadores, quase todos internacionais e nunca é demais destacar o Liedson, que faz golos de todas as maneiras, João Moutinho ou Izmailov.»
A Académica continua a atravessar um ciclo complicado de jogos e, depois da visita a Alvalade, receberá o Leixões, logo no dealbar de 2009. Cris acredita, porém, que é nestas alturas que pode haver mais hipóteses de se conseguirem pontos. «Ás vezes torna-se mais fácil com essa equipas do que com aquelas que estão na parte de baixo da tabela», refere, revelando o segredo para contrariar o favoritismo do Sporting: «Se conseguirmos igualá-lo em termo de trabalho e atitude em campo, poderemos ter vantagem a nosso favor.»
Três centrais ou talvez não
No único treino aberto da semana, Domingos Paciência dirigiu uma sessão curta (cerca de uma hora), dividindo o plantel em três equipas de oito e sete elementos. Com a participação de todos os atletas do plantel, o jovem técnico colocou de um lado a possível defesa para Alvalade, com Pedrinho, Luíz Nunes, Orlando, Edson e Pedro Costa, e, do outro, o meio-campo/ataque: Pavlovic, Cris, Miguel Pedro, Diogo Gomes, Lito e Éder.
Desta distribuição poderia resultar um esquema com três centrais e o facto de Nuno Piloto voltar a começar o jogo no banco, tal como aconteceu no Dragão. No entanto, como as indicações do treino aberto raramente batem certo com a equipa escolhida para o jogo, tudo isto poderá não ter passado de um mero exercício académico.