Em Coimbra, segue-se a tradição. «Não deixando de fazer a festa e de estar lá para apoiar a equipa da Académica, não deixaremos também de aproveitar o momento para fazer jus ao espírito reivindicativo da Associação Académica, mas sempre de forma consciente, ordeira e civilizada.» A promessa vem de Ricardo Morgado, líder da maior associação de estudantes do país.

O líder estudantil falava numa conferência de Imprensa realizada esta terça-feira, em conjunto com o presidente da Briosa, e acompanhada pela Lusa. Ricardo Morgado desejou ainda que a final do Jamor seja «uma festa de gerações, de encontro, onde os estudantes de Coimbra e os antigos estudantes e os seus familiares possam estar e mostrar a união e aquilo que é ser estudante, viver e passar por Coimbra».

Já José Eduardo Simões deseja «recriar o espírito das finais disputadas em 1939, 1951, 1967 e 1969» e apelou aos estudantes da academia de Coimbra que participem na festa devidamente trajados. «Houve um espírito associado a essas finais, não é apenas uma data, não é apenas um jogo, é o jogo de uma época, de uma geração ou de várias gerações, e é esse espírito que queremos recriar», concluiu.