Quis o destino que Carlos Saleiro, jogador emprestado pelo Sporting ao V. Setúbal durante a primeira metade da época, esteja agora na iminência de se reencontrar com a antiga equipa. Basta para tal que Domingos Paciência volte a convocá-lo para a deslocação da próxima segunda-feira à cidade do Sado.
«Passei lá seis meses e, apesar de ter jogador pouco, aprendi com os jogadores mais experientes e deixei lá amigos. Mas é claro que, quando começar o jogo, isso vai ficar de lado», confessou o avançado da Briosa, mostrando-se esperançado em vir a ser escolhido para a partida, embora ainda não se tenha estreado: «Cheguei com falta de ritmo e tenho vindo a recuperá-lo com os treinos.
Além disso, a equipa tem estado bem, apesar da última derrota. Tenho de esperar por uma oportunidade e, quando surgir, tentar agarrá-la.»
Há sensivelmente um mês em Coimbra, Saleiro já denota diferenças entre os tempos passados com Dauto Faquirá e Domingos Paciência. «Já notei algumas diferenças, não o vou negar. O ritmo de treino, aqui, é mais elevado, mas cada um tem os seus métodos», resumiu.