O Mucifalense refutou os factos narrados pelo Sobreirense sobre um jogo entre as equipas de sub-21 dos dois emblemas que terminou com escaramuças em campo e 21 cartões vermelhos.

O Sobreirense, anfitrião do jogo, já tinha apresentado a sua versão sobre os graves acidentes no final do jogo relativo à Taça da Associação de Futebol de Lisboa, apontando o dedo ao adversário, mas agora o Mucifalense, através de um comunicado, também acusa o adversário de Torres Vedras.

O clube do Mucifal, que venceu por 3-2, começa por dizer que as instalações do Sobreirense «não oferecem condições de segurança», indicando a existência de um bar a funcionar atrás de uma das balizas.

Os visitantes fazem, depois, alusão a «comentários de ordem machista e vexatória» à sua terapeuta e a outros de ordem racista contra jogadores, e refere que ocorreu uma invasão de campo assim que o jogo terminou, «perpetrada por adeptos da equipa local».

O clube considera que os seus atletas foram «agredidos de forma bárbara e cobarde» a acrescenta: «Na sequência desta invasão de campo, a barbárie e violência obviamente que proliferaram e tornou-se incontrolável pelos que tentaram apaziguar os infratores».

Ambas as equipas se consideram prejudicadas com os acontecimentos e pedem uma investigação aos factos, com a equipa da casa a apelar diretamente à AFL, à Guarda Nacional Republicana (GNR) e à Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto.

Após o final da partida, disputada no Sobreiro Curvo, concelho de Torres Vedras, o árbitro Rui Madeira (Lisboa) mostrou 21 cartões vermelhos (13 a jogadores do União Mucifalense e oito a jogadores do Sobreirense) na sequência de agressões.