O que pensam os clubes sobre o possível alargamento para 18 na I Liga?

A verdadeira resposta só será conhecida este sábado, quando se conhecerem os resultados da proposta da direção da Liga, a ser apreciada pela AG.

Uma coisa parece certa: caso se confirmem 18 clubes na I Liga, e com uma Segunda Liga com 22 equipas (e um campeonato a 42 jornadas), torna-se difícil perceber como poderá manter-se a Taça da Liga, pelo menos na atual fórmula competitiva.

Muito do futuro próximo dos quadros competitivos do futebol português se decidirá, por isso, este sábado, a partir das 11 horas, na Assembleia Geral da Liga, a realizar na sede do organismo que gere o futebol profissional, no Porto.

Vítor Magalhães, presidente do Moreirense, prefere não alongar-se em comentários, em conversa com o Maisfutebol. Mas faz questão de colocar o dedo na ferida: «Não sei se essa questão de ser 16 ou 18 será o mais importante. Compete aos clubes decidir. O que sei é que há uma necessidade de se reintegrar o Boavista, na sequência de uma decisão do CJ da FPF. E a Liga faz parte da FPF. Se é preciso reintegrar o Boavista, como é que ficamos? Com 17? Se calhar é mesmo preciso colocar 18, porque se não isso obrigava a que descessem três e não dois na próxima época. É uma situação complicada e os clubes devem encontrar as melhores soluções para as suas competições».

Esta quinta, o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, declarou-se contra este alargamento (ao contrário que tinha sido a sua posição no ano passado), por considerar que «se devem esgotar todas as possibilidades de a Liga não acatar a decisão da FPF de reintegrar o Boavista».

Outro clube da Madeira, o Nacional, também já se manifestou publicamente contra a proposta.