A 12 de julho de 2014, o Maisfutebol deu a notícia: Adrián López, nome importante no Atlético Madrid (143 jogos/26 golos entre 2011 e 2014) vice-campeão europeu, assinava pelo FC Porto um contrato válido por cinco temporadas. O investimento rondava os 11 milhões de euros.
Os dragões estavam no início do reinado de Julen Lopetegui, após uma temporada de insucesso com Paulo Fonseca e Luís Castro.
Adrián era, na verdade, uma aposta de nível aparentemente condizente com as ambições portistas. Experiente, habituado à pressão e ao mediatismo de um clube grande, internacional espanhol.
Quatro ano depois, porém, o veredicto popular era unânime: um flop. Adrián não resultou com Lopetegui, Adrián não resultou com Nuno E. Santo, Adrián não entrou nos primeiros planos de Sérgio Conceição.
Logo em 2014, o Maisfutebol já perguntava: o que se passa com Adrián López?
Tudo apontava para mais um empréstimo, apenas para cumprir o último ano de ligação ao FC Porto, mas Conceição surpreendeu e quis manter o avançado no plantel.
Até à noite perfeita de Vila Real, Adrián não fugia dos registos anteriores. Apenas duas presenças oficiais (16 minutos contra o Chaves na Liga e 72 minutos contra o mesmo oponente na Taça da Liga) e nenhum golo marcado.
No Complexo Monte da Forca, Adrián acabou com um período de... quatro anos sem marcar pelo FC Porto. E logo com um poker. Extraordinário e surpreendente, mesmo colocando na equação o nível distrital do adversário.
Adrián marcara pela primeira e única vez de dragão ao peito no dia 17 de setembro de 2014. Ao BATE Borisov, num 6-0 para a Liga dos Campeões num Dragão.
As contas são fáceis de fazer: passaram-se quatro anos, um mês e três dias entre esse golo solitário e a noite das maravilhas de Adrián em Vila Real.
O que muda na situação do avançado no clube? Esta demonstração justifica uma renovação do contrato que expira em junho? Sérgio Conceição dará mais minutos a Adrián?
Nota importante: Aboubakar e Soares estão indisponíveis para os quatro próximos jogos na Liga dos Campeões.
Um bom espaço para Adrián López, 30 anos, aproveitar e eliminar de vez o rótulo de flop.