O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol abriu um processo de inquérito no âmbito do Apito Dourado, o primeiro desde que foi tornado público o processo que investiga suspeitas de corrupção no futebol português, em Abril de 2004.
Em comunicado, o CJ dá conta de um «processo de inquérito instaurado para averiguações tendentes ao apuramento de eventual responsabilidade disciplinar por parte de Francisco Fernandes Tavares da Costa e outros, na sequência de certidão emitida e enviada pelos serviços do Ministério Público no âmbito do denominado «Processo Apito Dourado».
Francisco Costa é arguido no processo e é actualmente candidato a novo cargo no Conselho de Arbitragem na lista de Gilberto Madaíl, a única que concorre às eleições.
A decisão surge depois de, segundo o jornal Público, o Ministério Público ter arquivado uma das certidões oriundas de Gondomar, tendo o procurador entendido que «não havia suspeitas de crime, mas que o comportamento de Francisco Costa era passível de responsabilidade disciplinar».
Em causa, de acordo como aquele diário, estaria uma conversa de Francisco Costa com o árbitro Pedro Sanhudo para que este beneficiasse o Boavista num jogo de juniores frente ao Leixões.