A selecção do Brasil incluiu na sua bagagem para Rosário, onde no sábado vai defrontar a Argentina, vários litros de água de forma a evitar tentativas de envenenamento como terá acontecido no decorrer do Mundial-90, em Itália, num episódio que já foi assumido por Diego Maradona (ver peça à parte). Um procedimento normal, dizem os responsáveis brasileiros.
«É algo normal. Não é por ser a Argentina», garantiu Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ainda em Teresópolis, antes da partida para Rosário. Um procedimento habitual a que os jornalistas brasileiros relacionam com um episódio que terá ocorrido no jogo dos oitavos-de-final do Mundial-90.
A história foi contada pelo próprio Diego Maradona, actual seleccionador da Argentina, no decorrer de um programa de televisão. O antigo craque contou que os jogadores da Argentina ofereceram aos adversários água numa garrafa a que tinha juntado uma substância para lhes causar mal-estar. O lateral Branco terá sido o único a beber da referida garrafa e, depois de ouvir a história de Maradona, lembrou-se que nesse jogo em Itália se sentiu mal.
A CBF garante que o facto de levar água para a Argentina não está relacionado com o incidente relatado por Maradona, mas resulta apenas de um acordo com um dos patrocinadores da selecção canarinha.