Vários jornalistas argentinos foram agredidos esta sexta-feira, quando marcavam presença no funeral de Martin Gonzalo Acro, um membro da claque do River que faleceu na véspera, depois de ter sido baleado. Outros barras bravas, nome atribuído aos elementos mais violentos das claques argentinas, não gostaram da presença da comunicação social e fizeram questão de o demonstrar.
Martin tinha 29 anos e pertencia à claque «Borrachos del Tablón». Foi através do grupo organizado de adeptos que começou a trabalhar no clube do coração, onde recebia cerca de 1300 euros, segundo o jornal Olé. Foi assassinado na noite de terça-feira, quando estava a sair de um ginásio. Foi atingido com um primeiro tiro na coxa e depois dois na cabeça. Seguiu para o hospital mas acabaria por morrer após 30 horas de luta. De acordo com a imprensa argentina, o homicio está relacionado com lutas internas na claque, mais concretamente a disputa da liderança.