Com uma entrada fulminante, alimentada pelo talento de Messi, a Argentina entrou a ganhar no Mundial 2010. Mesmo com um seleccionador chamado Diego Maradona, a equipa sul-americana soube ser racional q.b., conseguindo assim segurar a vantagem madrugadora.

Entra com o pé direito um dos candidatos à vitória final, e com a sua principal estrela, Lionel Messi, a mostrar que continua em grande forma.

Maradona: «Demos um passo muito importante»

Foi um arranque cheio de «ganas». A Argentina entrou no Ellis Park a morder a língua e aos seis minutos já estava a sorrir, graças a uma jogada de laboratório. Verón cobrou um canto na direita e Heinze apareceu solto na marca de penalty, a desviar de cabeça.

Ainda antes de chegar à vantagem já a selecção de Maradona tinha estado perto do golo em duas ocasiões. Primeiro Higuain, com um falhanço inacreditável à boca da baliza, e depois Messi, a obrigar Enyeama a uma grande defesa.

Lars Lagerback não cumprimentou Maradona

O melhor jogador do mundo em 2009 apareceu em bom plano, mas encontrou no guarda-redes nigeriano um adversário à altura. Em três ocasiões, durante o primeiro tempo, negou-lhe golos de belo efeito. Já para não falar na «mancha» que evitou que Higuaín aumentasse a vantagem, aos 21 minutos.

A Nigería procurou reagir pelo lado esquerdo, explorando o corredor mais fraco do adversário. Jonas Gutierrez, adaptado a lateral, teve de lidar muitas vezes com dois opositores, dado que Tevez procurava outras zonas de terreno. Ogbuke Obasi mostrava serviço, mas no momento de decisão faltava algo à equipa africana.

Com cautelas, frente a uma barreira quase intransponível

Na segunda parte agravou-se a tendência: a Argentina atacava sempre com cautelas, e quando aparecia uma oportunidade lá estava Enyeama, a manter a Nigéria na discussão do resultado. Messi e Higuaín voltaram a estar perto do golo, mas não conseguiram superar a última barreira.

Confira os destaques do encontro

O ataque nigeriano ficou mais forte com as entradas de Martins e Odemwingie, e Sergio Romero deixou de ser um mero espectador. Apanhou o primeiro susto com um remate cruzado de Taiwo, e mais tarde viu Yakubu rematar ligeiramente por cima.

Foram apenas dois sustos para uma Argentina que, sem deslumbrar, deu a ideia de ter o jogo quase sempre controlado. Não fosse a grande prestação do guarda-redes adversário e os números podiam ter sido outros.