[O início da segunda parte, com dois golos, foi determinante?]

Concordo obviamente que a forma como entrámos foi determinante para aquilo que foi o jogo.

Aquilo que é a nossa análise é que foi uma partida muito bem conseguida, principalmente nos primeiros 15 minutos em que conseguimos assentar o nosso jogo. Depois, cedemos algumas bolas, o jogo estava a parar muito, isso travou a nossa dinâmica e tivemos algumas dificuldades.

Para todos os efeitos, criámos algumas situações, não tantas como queríamos, mas as suficientes para vencer o jogo.

[Há uma certa apetência da equipa, nos últimos jogos, para vencer fora de casa?]

Perguntaram-me exatamente o oposto na conferência de antevisão: se passámos a ser mais fortes em casa.

É o que eu disse: o porta-aviões está aí e temos de ser fortes em casa e fora.

[Somou hoje a terceira vitória consecutiva e vem agora aí o FC Porto, mas sem o treinador no banco…]

Sim, mas o papel do treinador é feito essencialmente durante a semana. É claro que há um impacto, mas o importante é que durante a semana as coisas sejam preparadas bem o suficiente para a resposta vir no campo, mesmo sem o treinador lá.

Por isso, a minha presença não acho que seja determinante no próximo jogo.