* por Armanda Cunha

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quarta-feira, os clubes da I e da II Liga votaram e aprovaram a restituição da Comissão de Instrução e Inquéritos.

Depois de em julho passado ter sido decidida a extinção da CII, e face à não ratificação por parta da Federação Portuguesa de Futebol, a Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovou a manutenção da Comissão de Instrução e Inquéritos.

«Foi votada e aprovada a manutenção da Comissão de Instrução e Inquéritos, a manutenção desta comissão era necessária porque o regulamento de disciplina que havia sido aprovado pela assembleia geral da liga não foi ratificado na Federação Portuguesa de Futebol. O que significa que este órgão teve de ser mantido por parte da liga», esclareceu José Mendes, presidente da mesa da AG da Liga, aos jornalistas presentes.

Quanto ao cargo de presidente do organismo, a assembleia incumbiu a direção da Liga de escolher um novo nome, em casa de unanimidade. Na falta de acordo, a Dra. Cláudia Santos retomará a presidência.

Os representantes dos 16 clubes da I Liga e dos seis da II Liga presentes na reunião, decidiram ainda que a direção pode dar a Sede da Liga como garantia à Autoridade Tributária, em virtude do processo Totonegócio.

«O processo Totonegócio vem de trás, há uma divida antiga e a Liga tem de prestar uma garantia face à Autoridade Tributária. A assembleia mandatou a direção para prestar essa garantia, que é uma garantia sobre um imóvel da liga».