Tonel
A serenidade e acerto do central foi fundamental na ausência de golos sofridos. Foi o braço direito de Rui Patrício nos momentos mais difíceis, sendo quase sempre ele a tirar a bola da pequena área ou a cortar um remate dos avançados do Atlético. Ganhou nos duelos com Forlán e Aguero, menos a dois minutos do fim, quando o argentino levou a melhor num teatrinho para árbitro ver. Uma exibição que não merecia terminar assim.
Moutinho e Liedson
Moutinho e Liedson igualaram Damas e Oceano entre os mais «europeus» do Sporting com 52 jogos nas competições da UEFA, e no caso do capitão todos seguidos. Não foi, contudo, uma noite inspiradora para ambos, sobretudo para o médio e a equipa sentiu falta do seu melhor. Já Liedson não foi o «trinta e um» que costuma ser, ainda que a jogada em que atirou a bola ao poste tenha sido uma delícia. Antonio López ainda deve estar a pensar no assunto.
Pereirinha
O camisola 25 foi primeira aposta de Carvalhal quase três meses depois da última vez que foi titular: a 16 de Dezembro de 2009, em Berlim, frente ao Hertha, ainda na fase de grupos da Liga Europa. Começou por cumprir o papel, contribuindo para que Simão não brilhasse tanto naquele corredor, mas não demorou muito a revelar falta de rotina e inconsequência a jogar. Saiu aos 61 minutos, num regresso à titularidade que não deixou saudades.
Agüero
Não terá sido pela presença de Maradona na bancada que o prodígio argentino sentiu mais necessidade de dar nas vistas. É uma dor de cabeça de 21 anos, daquelas sem cura e que só o acerto dos centrais do Sporting e também de Rui Patrício evitou que se tornasse algo pior. Foi quem causou mais calafrios, tanto na primeira como na segunda parte, com jogadas para aplaudir e rever.
Reyes e Simão
Grande jogo do atacante espanhol, veloz, preciso no passe, muito mais em acção que o português no lado contrário. Conquistou a expulsão de Grimi, que só através de falta conseguiu travá-lo e manteve a toada no corredor direito, nunca desperdiçando a oportunidade de infernizar o adversário.