Os números provisórios divulgados esta sexta-feira pela Associação dos Construtores de Automóveis Europeus e citados pela Lusa revelam que, em Portugal, o número de novas matrículas baixou 43,1% (9.021 unidades vendidas).
A nível europeu, o registo de novas matrículas também baixou pelo nono mês consecutivo.
O mês de Janeiro, com 958.517 unidades vendidas no total, teve o pior desempenho em duas décadas.
Nenhum país escapou à queda
Todos os grandes mercados automóveis, à excepção da França, registaram quedas de dois dígitos em Janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2008. Espanha apresenta uma descida de 41,6% (59.383 unidades), Itália de 32,6% (157.418) e o Reino Unido de 30,9% (112.087).
Na Alemanha o recuo foi menor, 14,2% (189.385 unidades), e ainda menos em França, com 7,9% (149.372), mas o melhor desempenho foi o da Polónia, com apenas 5,3% (26.800).
Nenhum dos 28 países estudados escapou a este recuo, com a Islândia a situar-se no topo da tabela com uma queda de 88%, seguida pela Irlanda com 66,5%.
GM vendeu menos 35%
Em França, a PSA-Peugeot Citroën sofreu uma quebra de vendas de 24,8% e a Renault de 33,9%.
A norte-americana General Motors (Opel, Vauxhall, Saab, Chevrolet) acusou um recuo de 35,4%, enquanto que a Ford (Ford, Volvo) viu as suas vendas baixarem 21,8%.
A baixa foi de 26% na Fiat (Fiat, Alfa Romeo, Lancia), 31,5% na Toyota (Toyota, Lexus), 32,4% na BMW (BMW, Mini) e 30,5% na sua compatriota Daimler (Mercedes, Smart).
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