De acordo com a agência «Lusa», o conselho de empresa da Volkswagen, que representa 360 mil trabalhadores de todo o mundo, insurgiu-se, sobretudo contra o facto de passar a ter na administração da holding o mesmo número de membros (três) que o conselho de empresa da Porsche, que representa 12 mil trabalhadores do fabricante de carros de desporto.
Observadores disseram não esperar que a sentença do Tribunal regional de Estugarda consiga pôr termo ao diferendo, e preveram que o «braço-de-ferro» se prolongará por muito tempo.
A abrir o julgamento, a que o presidente do conselho de empresa da Volkswagen, Bernd Osterloh, não compareceu, os advogados de ambas as partes insistiram nas suas posições.
Os argumentos das duas partes
Os mandatários do conselho de empresa da VW alegaram que a Porsche já domina a Volkswagen, e que o órgão que representa os trabalhadores da Volkswagen devia, por isso mesmo, ter participado nas negociações sobre a composição do conselho de administração da holding.
Por sua vez, os advogados da Porsche sublinharam que esta firma só detém 31% do maior fabricante automóvel europeu, situação que se manterá por muito tempo.
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