Artur Jorge, ex-jogador da Académica, glória do Benfica (como jogador!), dizia, em entrevistas, no auge da sua carreira, em França, que desligava o som do televisor quando assistia a um jogo de futebol, substituindo os comentários por música clássica.
O futebol, quando eu vi Michel Platini erguer a Taça dos Campeões Europeus, no Heysel, assemelhava-se à música clássica, para quem ainda a considera fastidiosa!
Mas foi ao som de uma valsa de Viena, de Johann Strauss, que Madjer, Juary, Paulo Futre, Frasco, André, Celso, João Pinto, Josef Mlynarzick e Cª dançaram e fintaram de forma estonteante os bávaros do Bayern de Munique, que, para «afogarem as mágoas», se dirigiram para o Festival da Cerveja de Munique. E quando os dragões regressaram ao Porto, «este não estava pardacento, nem era milhafre ferido na asa»...
P.S. Obrigado Rui Veloso e Carlos Tê pelo Porto Sentido! Pai, ainda hoje a mãe não te perdoa! 27 de Maio de 1987 era dia de aniversário dela!
Pedro Côrte-Real
pedro-corte-real@sapo.pt