Grande também nas dívidas

Bem esbraceja Platini com o «fair-play» financeiro, e com a promessa de que em três anos ninguém poderá competir nas competições da UEFA sem contas equilibradas. Algo vai seriamente mal no futebol quando até o maior clube do Mundo, em pleno ciclo de conquistas, assume perante os adeptos um endividamento recorde de 400 milhões de euros e um prejuízo de 80 milhões no final de uma das melhores temporadas de sempre. A lavagem de roupa suja entre Sandro Rosell, novo presidente do Barcelona, e o seu antecessor, Joan Laporta, atingiu níveis invulgares, em especial num emblema que sempre fez gala em ser «Més que un club». O anúncio, no final do ano, do primeiro patrocínio pago às camisolas «blaugrana» (30 milhões por ano) virou outra página nessa pretensão à diferença. Todos diferentes, todos iguais: só o tamanho das dívidas varia.



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