João Pinto, tal pai...
O reencontro de João Pinto e Jardel era talvez o maior destaque do jogo. Um destaque que acabou insonso: nem um nem outro despertaram nostalgia pela capacidade mostrada no Sporting. João Pinto, por exemplo, bem que se fartou de tentar, no meio-campo do Sp. Braga. Acabou por não ter nenhum rasgo, é verdade, mas pelo menos não poupou esforços na criação de dinâmica. Saiu pouco depois do reatamento do jogo, numa substituição que não percebeu bem e que não aceitou.
... Jardel, tal filho
Tal como aconteceu com João Pinto, também Jardel ficou muito longe da qualidade mostrada há cinco anos no Sporting campeão nacional. Só por duas vezes recebeu bolas em condições para marcar. Na primeira o cabeceamento saiu ao lado, após um cruzamento de Emerson que o verdadeiro Super Mário não perdoaria por certo. Na segunda oportunidade, recebeu a bola no peito, dominou e rematou de primeira às malhas laterais. Um bom movimento, falhou a pontaria.
Wender, o esforço acabou premiado
Marcou o segundo golo numa altura em que o Beira Mar fazia tudo para tentar chegar ao empate e com isso matou completamente o jogo. Um bom golo, aliás, respondendo de cabeça a um cruzamento de Carlos Fernandes, e um prémio justo para um jogador que foi sempre o mais perigoso da equipa. Partindo da esquerda, procurou várias vezes os espaços mais centrais, combinou com os companheiros e fartou-se de canalizar jogo à procura da baliza adversária.
Rui Lima, pela esquerda, lutar, lutar
Foi claramente o mais inconformado jogador aveirense e também aquele mais deu à equipa na derrota com o Sp. Braga. Desde o início do jogo que Rui Lima procurou jogo e fez tudo para o levar para a frente. Partia quase sempre da esquerda, mas acabava por se desviar depois para outros terrenos e em todos eles procurar colocar a bola na cabeça de Jardel. Num dos vários rasgos que teve ainda ganhou espaço de finalização, mas o remate acabou travado por Paulo Jorge.