Saviola
A melhor contratação do Benfica para a temporada 2009/10, até prova em contrário. Cinco milhões de euros por um avançado de 27 anos, subvalorizado em clubes de valia inquestionável, como Barcelona e Real Madrid, soa a bom investimento. Saviola surge na Luz com fome de bola, apresentando uma boa condição física, um excelente entendimento com Aimar, velho conhecido, e características que complementam o poderio de Cardozo. O argentino, aliás, abriu caminho para o golo do paraguaio, fugindo à marcação para uma assistência já na área. Mobilidade, inteligência e capacidade técnica. Aprovado.
Sepsi
Neste regresso ao Estádio da Luz, voltou a apresentar algumas deficiências. Jorge Jesus alterna entre Sepsi e Shaffer, esperando pela adaptação contínua do lateral argentino. Jorge Ribeiro corre por fora. Frente ao At. Madrid, Sepsi voltou a surgir no onze, na marcação a elementos perigosos como Simão Sabrosa ou Reyes. Procurou não complicar, mas apresentou-se a um nível meramente regular.
Shaffer
Entrou a par do compatriota Maxi Rodriguez, ao intervalo. Um adversário de peso para o lateral contratado neste defeso, mas Shaffer começou a dar nas vistas desde cedo. Nos primeiros minutos da etapa complementar, arrancou pelo seu flanco e tirou um cruzamento milimétrico, com Cardozo a cabecear por cima. Bom a atacar.
Roderick
Titular ao longo do estágio, por falta de soluções, o jovem central foi sabendo aproveitar as oportunidades. Frente ao At. Madrid, passou para o banco de suplentes, por troca com David Luiz. Lançado ao minuto 55, voltou a denotar uma tranquilidade impressionante, para a sua idade. Por vezes, até calma a mais.
Ramires
Primeiros toques na bola com a camisola do Benfica, jogando meia-hora no lado direito do sector intermediário. Um corpo talentoso mas estranho à equipa, naturalmente. Passou para a posição 10, no último quarto-de-hora, acrescentando agressividade na disputa de bola. Terá tempo para se mostrar.
Fábio Coentrão
Opção lógica para o lado esquerdo do meio-campo, o jovem português procura adaptar-se à realidade de um clube como o Benfica. Já provou o seu valor a um nível baixo/médio. Tem agora nova oportunidade de subir um patamar na evolução profissional. O futebol está lá, na ponta do seu pé esquerdo. Grande segunda parte!
Patric
Sem tempo para justificar uma análise sustentada.