Estrela: Gaitán

Um ótimo passe aos nove minutos, a libertar Salvio para um centro inconsequente, libertou mais do que o compatriota: libertou o próprio Gaitán para um bom jogo. Não se intimidou com o adversário e trabalhou bem a bola. Pelo meio, por exemplo, deixou Lima na cara do golo.

Positivo: Salvio

Uma e outra vez pela direita deu razão aos espanhóis: os alas eram o ponto forte do Benfica. Salvio não atingiu o brilho que Gaitán teve na primeira parte, mas teve uma ou outra incursão pela direita que mexeu no futebol encarnado e ainda rematou do meio da rua para grande defesa de Valdés.

Messi, claro: os destaques do Barça

Negativo: Maxi Pereira

Não atravessa um bom momento de forma, decididamente. A direita da defesa do Benfica foi aliás uma via aberta para o Barcelona, sobretudo através de Alexis Sanchez mas também muito por Jordi Alba, criar perigo. Perdeu vários duelos e no ataque não se viu. Uma noite difícil, claro.

Outros destaques:

Matic

Deu nas vistas pela capacidade de pressionar e recuperar bolas, participando ativamente naquela fase feliz do Benfica na primeira parte: a fase em que o futebol do Barça não fluía. Caiu, como a equipa, na segunda parte. Até ao ponto em que se afundou no slalom de Messi para o segundo golo.

Lima

Trabalhou muito na frente de ataque, mas não teve também ele uma noite feliz. Pareceu andar sempre algo desencontrado dos companheiros e apenas por duas vezes conseguiu finalizar: na primeira, isolado por Gaitán, permitiu a defesa de Valdés, na segunda de cabeça faltou-lhe alguma sorte.

Artur Moraes

As bolas trabalhadas com os pés foram um problema: um alívio falhado e um passe mal calculado para a direita permitiram ao Barcelona criar situações de aflição para a baliza encarnada. Redimiu-se com as mãos ao fazer duas defesas que evitaram o golo de Messi, salvando um resultado pior.