Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações aos jornalista após o empate com o Rangers (3-3). O treinador do Benfica explicou as substituições feitas, sobretudo as entradas de Gilberto e Grimaldo ao intervalo e as de Darwin e Waldschmidt já depois da hora de jogo:

«Estávamos a jogar com menos um e procurei ver onde é que a equipa do Rangers estava a criar mossa. Essa mossa era pelos nossos corredores: não que o Nuno ou Diogo estivessem mal, mas porque metiam dois jogadores e os nossos alas não estavam a ajudar muito.

Os que entraram não melhoraram a equipa muito defensivamente. Melhoraram mais ofensivamente. Como estavam frescos, conseguiram sair para dar mais criatividade à equipa ofensivamente.

E nas duas últimas substituições, aí sim, injetei frescura em jogadores ofensivos.

Tinha o Gabriel, mas face ao que estava a acontecer no jogo e com menos um, precisava de um jogador rápido na frente. Mas isso não chegava, porque se não há ninguém para enfiar lá a bola, é a mesma coisa que nada. Fui sacar o Luca [Waldschmidt] e foi isso que ele fez: assistiu duas vezes o Darwin e foi por esse motivo.

O problema não estava no corredor central do Benfica. Estava nos dois laterais. Um dos jogadores que estava a ser mais forte era o Adel [Taarabt]. Teve muita influência no crescimento da equipa.

Defensivamente, o Julian [Weigl] sabe posicionar-se e naquele momento precisava de um jogador que fosse taticamente forte defensivamente. E foi isso que ele fez. Sabe entrar como terceiro central e fazer movimentos a defender. O Gabi também sabe, mas ainda não sabe tanto, como sabe o Samaris. Ele dava-me essa segurança para que a equipa continuasse forte no corredor central. Nos corredores é que não estava.»