João de Deus, treinador-adjunto do Benfica, em declarações aos jornalistas após o dérbi com o Sporting em Alvalade:
«Foi um jogo muito equilibrado, competitivo e nem sempre bem jogado, em que as equipas se equivaleram. É um jogo que fica resolvido para lá dos 90 minutos, quando já nem esperávamos perder e nem o Sporting esperava ganhar. É triste, frustrante, mas é o que é e temos de partir para o próximo jogo para ganhar.»
[Sobre o sistema de três centrais]
«É uma forma de jogar que já tem sido trabalhada anteriormente. Foi a estratégia que o mister entendeu ser a melhor para jogar com este adversário e foi a estratégia que foi posta em prática. Se não fosse o golo no final, não me colocavam essa questão. O que fizemos foi o que achámos que era melhor para o jogo esta noite.
[Mais sobre o jogo. Benfica rematou pouco]
«Já viu a estatística? Dois remates na baliza para cada equipa. Concordo que tanto nós como o adversário rematámos pouco. É sinal de que houve supremacia das defesas face aos ataques e que foi um jogo muito dividido como falei. Com muitos duelos, poucos espaços e quando uma equipa comete poucos erros é difícil encontrar formas de chegar à baliza. E foi isso que aconteceu.»
[Sobre a luta pelo título.]
«É possível continuar a lutar e vamos lutar para sermos campeões nacionais. Aqui ninguém atira a toalha ao chão.
Estamos a fazer a época que estamos a fazer e no fim é que se fazem as contas. Quando chegarmos ao fim, teremos tempo para falar objetivamente do que foi a época do Benfica. Agora não.
Não esperávamos estar a nove pontos, mas a realidade é que estamos e é esta a adversidade que temos de ultrapassar.»
[Apuramento falhado para a Liga dos Campeões, Taça a Liga perdida e nove pontos de atraso na Liga. Objetivos estão a ficar para trás]
«Continuamos em algumas frentes e essas frentes são para ganhar. Imagine que ganhamos todas as frentes em que estamos. Colocaria essa questão ou diria que o Benfica tinha feito uma grande temporada. Eu digo ‘ses’ e o senhor diz ‘mas’. Temos competições para vencer e vamos lutar por elas. Ninguém vai mandar a toalha ao chão. Nem agora nem em momento algum.»