Jesus: «Quando o mercado está aberto tudo é possível»

Jorge Jesus disse que iria procurar uma solução interna no plantel do Benfica para colmatar a saída de Enzo Pérez para o Valência, mas não descartou ir ao mercado em janeiro.


Depois de ter dito na «flash interview», a seguir à vitória sobre o Nacional para a Taça da Liga, que a resposta à saída de Enzo seria interna, o treinador falou assim na sala de imprensa sobre o mercado de janeiro: «Não ir ao mercado... Nunca sabemos quem entra e quem pode sair. Quando o mercado está aberto tudo e possível.»


A seguir falou das hipóteses no plantel para a posição 8. «Temos que encontrar, como temos feito sempre, uma solução para a saída do Enzo. Temos duas ou três hipóteses, vamos ter que trabalhar nesse espaço de tempo essas possibilidades.»


«O Talisca já tinha jogado ali. Hoje também jogou, não esteve muito bem, a carga de trabalho que lhe demos deixou-o muito pesado. Esteve com pouco ritmo de jogo hoje, mas sabemos por que é que estava assim.


«Portanto, vamos à procura. Há o Talisca, há o Pizzi, o Samaris. Até o menino João Teixeira. Vamos ter que arranjar uma solução, vamos esperar que a equipa não sinta a saída do Enzo.»


«Acredito que o Talisca e o Pizzi tenham capacidade para o fazer, acreditamos na qualidade deles e no nosso trabalho.»


Jorge Jesus recorreu de resto precisamente à paragem natalícia para analisar o jogo com o Nacional. O objetivo era vencer, isso foi conseguido. Sabia que o Benfica não ia ter tanta qualidade de jogo como habitualmente, tal como todas as equipas que voltaram dois dias antes. O Benfica durante os primeiros 30 minutos teve o melhor período dos 90 minutos», disse: «O Nacional começou a ter também alguma capacidade na organização do jogo, que nos criou algum problema em termos da nossa pressão, principalmente na segunda bola. Portanto, foi um jogo equilibrado. O que era importante era ganhar, por a equipa a competir passados estes sete dias, com dois dias de trabalho muito intensos. Foi a estratégia que achei que era importante.»


«Sabíamos que todas as equipas neste primeiro jogo não iam ter uma qualidade ou intensidade de jogo como se estivessem a trabalhar normalmente», prossegue, explicando que colocou em campo nesta partida de Taça da Liga as principais opções a pensar no jogo de domingo com o Penafiel, para a Liga: «Utilizámos a maior parte dos jogadores que têm feito o campeonato. Tentámos dar hoje ritmo de jogo, pensando já no jogo com o Penafiel. Não quis procurar outras soluções, quis procurar os jogadores que à partida vão estar mais próximos do jogo com o Penafiel.»