A posição de lateral-esquerdo tem sido uma das maiores dores de cabeça de Roger Schmidt nesta época no Benfica.

Seja devido a problemas físicos ou pelo rendimento aquém do esperado dos laterais de raiz - Jurásek e Bernat - o técnico das águias tem recorrido a sucessivas adaptações: primeiro, Aursnes; Morato mais recentemente.

De fora tem ficado aquele que era apontado como o sucesso de Alejandro Grimaldo: David Jurásek, contratado por 14 milhões de euros, o mais elevado valor alguma vez pago por um clube português por um lateral-esquerdo.

«Penso que o David [Jurásek] teve um bom início no Benfica, mas depois lesionou-se e esteve algumas semanas de fora. Ele não está na melhor das formas e é normal que jogadores que chegam de uma liga mais pequena precisem de algum tempo para se adaptarem», disse o treinador alemão na conferência de imprensa ao jogo desta quarta-feira com o Inter para a Champions.

Para Schmidt, casos como o de Jurásek são comuns no futebol. E deu um exemplo de dentro: «É algo que vemos todos os anos e no ano passado aconteceu o mesmo com o Bah. Não jogava no início e precisou de algum tempo. No fim da época, ele foi um jogador muito importante para o Benfica e um titular. E esperamos isso também do David, do Arthur [Cabral] e de todos os jogadores que vieram para o Benfica», apontou.

O treinador do Benfica garantiu ainda estar descansado quanto ao potencial que levou o Benfica a pagar uma verba considerável por Jurásek. «Damos-lhes [aos reforços] tempo para se adaptarem e para atingirem a melhor forma. O importante é que se esforcem ao máximo para evoluir e que aproveitem cada treino e cada minuto de jogo para isso. Vejo que isso está a acontecer e é por isso que estou tranquilo. Dou-lhe todo o apoio que ele merece para se tornar num jogador de todo no Benfica», concluiu.