No entanto, o líder do BES acredita que a exposição dos bancos portugueses é «mais reduzida», rejeitado por isso, qualquer «efeito dominó» afirmou à margem da «Lisbon Innovation and Renewable Conference», organizada pelas revistas Visão e Exame e pelo Ministério da Economia.
O responsável disse ainda à AF que «os consumidores já estão a sofrer» em pleno este colapso, «reflexo da crise que se iniciou em Julho do ano passado». Por isso, acredita que «os bancos centrais vão intervir» para atenuar o cenário pessimista que se tem vindo a viver.
Ricardo Salgado avançou ainda que «apesar de ninguém poder estar optimista», é essencial ter «serenidade para perceber que Portugal não está muito envolvido», rematou.
Recorde-se que o Lehman Brothers, atingido pela crise financeira, iniciou um processo de falência ao pedir «amparo», depois de tentar financiar demasiados activos de risco elevado, com muito pouco capital.
As acções do BES fecharam a cair 4,01% para os 8,05 euros, com mais de 2 milhões de acções trocadas de mãos.
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