«Vejo isto com a maior preocupação. Tínhamos uma esperança de que o pior da crise estivesse a ser ultrapassado. Este banco não conseguiu superar isto, o que mostra que ainda vamos ter um período difícil», disse Faria de Oliveira, à margem da inauguração na sede da CGD da maior central solar térmica da Europa.
O mesmo responsável considera ainda que «não há nenhuma economia que fique isenta e que deveríamos ter planos de contingência se houver um perigo maior».
Quanto aos reflexos indirectos da crise, Faria de Oliveira garante que «estamos em pé de igualdade com os mesmos países» e que se houver algum envolvimento da CGD, através dos fundos, no Lehman Brothers, isso «será falado imediatamente».
O presidente da CGD defendeu ainda uma maior intervenção estatal e disse que é previsível que venham a ocorrer mais falências, nos EUA e Europa, dada a dimensão da crise.
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