Queixas durante a viagem, confirmadas no início do treino desta manhã, obrigaram Litos a diminuir o ritmo de trabalho no primeiro apronto em Itália. O defesa chocara com um companheiro na derradeira sessão no Bessa e sentira algumas dores durante as mais de duas horas de voo para Roma, justificando por isso uma medida preventiva que lhe deve permitir evoluir normalmente ao final da tarde (18h15 locais), na primeira visita ao Estádio Olímpico, para ambientação à relva e à luz artificial. 

Litos cumpriu 30 minutos de trabalho físico ligeiro, combinando os exercícios com espreitadelas assíduas para os restantes jogadores que cumpriam uma série de meiinhos muito animados, no seguimento de uma primeira parte destinada ao desentorpecimento. Pacheco terminaria o treino 50 minutos depois de ter ordenado o seu início, apontando para o regresso ao edifício principal do Centro Desportivo La Borghesiana. 

Qualidade à La Borghesiana 

Tem nome de pizza ou restaurante de pastas, mas é unicamente um centro desportivo. Moderno e funcional. O La Borghesiana foi construído para servir de apoio ao Itália 90, o Mundial que permitiu aos italianos rever o conforto e a segurança dos seus estádios mais importantes, e transforma-se em centro de estágio para a selecção italiana sempre que esta se concentra em Roma. 

O espaço é tranquilo e transmite o dobro do recato que uma equipa de futebol necessita nas vésperas de um compromisso importante. Mas se a pacatez e o silêncio convencem, as qualidades estruturais espantam. O La Borghesiana é composto por três relvados, dois pelados, três sintéticos, dois courts de ténis e uma piscina, que rodeiam o mini-hotel e o parque de lazer, espaço de descontração e relaxamento obrigatório no final de um dia de trabalho intenso e produtivo. Tudo pensado para conceder as condições de trabalho ideais aos futebolistas.