A China já não é favorita indiscutível para as empresas multinacionais que investem nos países emergentes. Embora 60 por cento das empresas tenha dado máxima prioridade a este mercado nos últimos três anos, apenas 48% tenciona apostar nele de futuro.
Segundo o estudo «Promessa ou Perigo? A atracção dos mercados emergentes», elaborado pelo Grupo Atradius, em colaboração com a «Economist Intelligence Unit», a potência asiática passa a rivalizar com a Índia, que, nos últimos três anos, foi o país prioritário para 41% das empresas, tendo interesse para 45%, nos próximos três anos.
Brasil não cativa atenção dos investidores
O Brasil, por seu lado, desce na atenção dos investidores. Enquanto que 19% apostaram neste mercado emergente nos últimos três anos, apenas 16% prevê que seja prioritário de futuro. China, Sudeste Asiático e Brasil são as únicas economias emergentes onde as empresas declaram ter menos interesse a curto prazo que aquele que revelaram nos últimos três anos.
Europa Central e de Leste (25%), Sudeste Asiático (24%) e Rússia (24%) seguem a China e a Índia na lista de prioridades de investimentos nos próximos três anos. As economias emergentes que menos captam a atenção das empresas-embora seja previsto um aumento de interesse em relação a anos anteriores, excepto no caso do Brasil-são o Médio Oriente e Norte de África (19%), Brasil (16%), América Latina (12%) e África subsariana (10%).
Este estudo recolheu as opiniões de mais de 300 directores de empresas da Ásia, América e Europa, de 19 sectores de actividade.
Bolsa
24 jun 2008, 12:55
Mercados emergentes: China disputa liderança com Índia
Apenas 48% das empresas tenciona investir na potência asiática
LF
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